Os Barone
Para muitos, esta família de origem italiana é aquele "faz tudo" da ilha. São donos de barcos que trazem mercadorias e têm uma agência de serviços terceirizados, que vai desde obras até trabalho doméstico e jardinagem. Porém tudo isso é para lavagem de dinheiro, pois são eles que trazem drogas para ilha.
Os Patriarcas
Carmine "Bull" Barone (1965). Os pais de Bull eram imigrantes italianos vindos de Bolonia, e foram para região de Queensland, na Austrália, para trabalhar nas plantações de cana de açúcar. Porém, o pai, Adamo, era ex-capanga de uma máfia lá na Itália. Ele veio para Austrália fugindo e usou sua experiência para ser mais do que um mero cortador de cana. Logo Adamo estava fazendo serviços para fazendeiros locais, resolvendo brigas de tamanhos de fronteiras, segurança e até brigas de honra. Não demorou para que o pai de Bull tivesse conseguido implantar sua própria máfia em Queensland.
Anos passaram, seu pai conheceu sua mãe, Elsa, casaram e tiveram Abele e Carmine, irmãos gêmeos. Seu pai era um homem rígido, duro e violento, e queria que seus filhos fossem assim também, educando-os de um jeito competitivo, dizendo que apenas um deles seria seu herdeiro. Com 12 anos, ambos já tinham espancado um homem que tinha divida; com 15, Adamo ordenou que Abele e Carmine matassem um traficante concorrente. Carmine fraquejou e Abele matou o homem. Este fato foi decisivo e ficou cada vez mais óbvia a preferência do pai pelo irmão de Bull.
Isso não durou muito. Carmine tinha 17 anos e resolveu mostrar que era o mais forte, então matou Abele. Os pais ficaram furiosos, Adamo quis matá-lo, mas ele o adestrou bem. Carmine matou os pais e foi embora de Queensland.
Na Ilha Hayman achou um novo lar e, assim como seu pai, de fugitivo, tornou-se chefe do crime na terra do seu refúgio. Mas essa jornada ele não fez sozinho. Certo dia, ainda quando estava se estabelecendo, foi procurado por uma ladra de bancos que precisava de um novo nome e documentos. Apesar de saber seu nome verdadeiro, nunca a chamou de Marietta, sempre foi Vicki. Eles realizaram alguns crimes juntos, como afundar navios pesqueiros e ajudar um concorrente.
Tiveram quatro filhos e com a família crescendo, seus esquemas e crimes também cresceram. Logo resolveram iniciar negócios legítimos para justificar a vida que levavam. Nunca se tornaram ricos, mas possuem uma boa vida, sendo considerados classe média alta. Além disso, nunca mostraram ter mais do que aparentavam, para não levantar suspeitas. Hoje, administram tanto a vida legal quanto a ilegal, que atualmente é focada no tráfico de drogas, principalmente porque é parte da rota das drogas vindas da Indonésia e resto do sudeste asiático, para sul da Austrália (Sidney, Brisbane, Newcastle, etc), além da Nova Zelândia. As drogas com as quais trabalham são maconha, cocaína e anfetamina.
No entanto, possuem uma empresa de pesca, a Crown Fish; uma contadora, a Gambit; a Windmills, que terceiriza trabalhos domésticos como faxineiros, cozinheiros, jardineiros, motoristas; e a McQueen Ships, que faz serviço de transporte de mercadorias do continente às ilhas, tendo sete navios (War Lover, Papillon, Bullitt, Honeymoon Machine, Cincinnati Kid, Nevada Smith e Sand Pebbles).
Vicki Barone (1961), chamava-se Marietta e sua família também era de imigrantes, mas da região de Toscana. Os Scarlatti eram pessoas direitas e trabalhadoras, educaram seus nove filhos na região de Vitoria, Austrália. Mas certo dia, a menina com apenas oito anos assistiu no cinema (após entrar escondida), o filme "The Thomas Crown Affair" e resolveu que seria ladra também. Começou com pequenos crimes, o terço da professa de religião, um quadro na casa de um vizinho, a bandeira da prefeitura de Yarra Ranges, o sino da escola, etc. Sempre com planos ousados que iam aumentando ano a ano. Quando tinha 17, começou com bancos e grandes quantias de dinheiro. Então com 27 anos já tinha escondido quase um milhão de dólares australianos, até que foi descoberta após um roubo em Melbourne, e só restou fugir com o dinheiro.
Foi assim que chegou às Ilhas Whitsunday, onde procurou um criminoso local que fazia documentos falsos (ela precisava de um novo nome, e escolheu o mesmo da personagem do filme que mudou sua vida), um jovem chamado Carmine, de apenas 21 anos. Mesmo assim o jovem aparentava bem mais e nunca deram bola para a diferença de idade. De clientes viraram amigos, que viraram comparsas de crime, que viraram amantes, até que engravidaram do primeiro filho e casaram.
A vivência com Bull mostrou que a vida podia ser mais emocionante do que apenas simples assaltos. Sem demora, começou a empolgar-se em conseguir dinheiro de outras formas ilícitas, tráfico e extorsão. Porém, impôs uma regra ao marido: nunca mais um Barone mataria alguém diretamente, e essa se tornou a principal lei da família. O casal, os filhos e netos não matariam ninguém com as próprias mãos. Poderiam ordenar assassinatos, mas eles não fariam. E mesmo encomendas de assassinatos foram tornando-se raras com o tempo e há seis anos que os Barone não mandam matar ninguém.
Notas de construção da família e jogo
- São quatro filhos. O primogênito nasceu em 1988 (27 anos) e os outros são dos anos seguintes. Pode ter maridos ou esposas desses filhos, e estes podem ter filhos crianças (NPCs), mas não noivos ou namorados.
- A família tem regras invioláveis: Não matar; Não prejudicar ou trair outro Barone ou associado; Manter sempre sua palavra; Sempre dizer a verdade aos Patriarcas; Não usar drogas; Não vender drogas para crianças; Não envolver-se com prostituição ou tráfico de mulheres e crianças; Evitar confrontos com a polícia; Nunca falar mal de Neil Diamond e Frank Sinatra.
- Na estrutura da família, os patriarcas são chefes iguais, Carmine e Vicki, mas não querem ser chamados de Dom ou qualquer título clichê. Para todos são "Bull Barone e Vicki". Os quatro filhos são Capos, podendo ter seus próprios soldados.
- Eles possuem um Consigliere, Mario D'Amato, amigo de Carmine desde que chegou. Como consigliere, ele é o conselheiro, consultor e represente Carmine em reuniões que não possa ir. Conhece bem a família e é amigo de todos. Tem intimidade com Vicki e os filhos (que o tratam como Tio Mario).
- Cada filho irá administrar uma das empresas legitimas dos Barone: Crow Fish, Windmills, Gambit e McQueen Ships. Agora, os interesses dos personagens pelo mundo de crime dependerá do jogador.
Estrutura da família
Filho 1 - Joey Barone (1988) [Mah]
Filho 2 - Sonny Barone (1991) [Efe]
Filho 3 - Gianluca Barone (1993) [Liz]
Filho 4 - Nico Barone (1996) [Heibel]
Ligações com outras famílias
Cavendish - São os únicos que saberão das atividades ilícitas dos Barone, os contratando para pequenos crimes. Em 1994, após um serviço que mantêm-se em segredo, Francis pagou uma pequena fortuna para os Barone, que foi o dinheiro que os ajudou a comprar os quatro primeiros barcos que possuem. Até hoje, os Cavendish os procuram para serviços e comprar drogas.
Kane - Eles são o maior cliente legal dos Barone nas ilhas. Suas empresas servem principalmente várias partes do ramo hoteleiro dos Kane, desde vender peixes, até contratar empregados. Por isso, têm bastante contato, mas Bull já avisou que o cliente pode não ficar feliz caso um deles se envolva com a família Kane.
De Groot - São muito pacíficos e na deles para serem de algum interesse da família Barone. Apenas uma vez, há três anos, após Bull beber demais no bar dos Bouwer, e Merijn vir com um papo de eco-chato sobre pesca de rede, ele meteu um soco na cara do hippie holandês.
Bouwer - Também são clientes legais dos Barone, pescados são vendidos diretamente à eles, assim como bebidas alcoólicas. No entanto, Bull anda percebendo que a taberna deles pode ser um bom lugar para vender drogas, mas desconfia que o certinho do Tyrese não irá gostar disso... quem sabe um filho.
Palafox - Os Palafox nem desconfiam, mas num boqueirão da Hook Island os Barone fazem trocas de mercadorias entre navios, reuniões com outros traficantes e várias atividades ilegais, aproveitando o lugar discreto e escondido da ilha. Eles chamam o local de "Terra de Nunca".