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 Os Palafox

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MensagemAssunto: Os Palafox   Os Palafox Icon_minitime22/8/2015, 01:12

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Os Palafox

A Excêntrica Familia Palafox é dona de uma ilha, a Hook Island, comandada pelos trigêmeos Napoleon, Anatolion e Bordignon. A história deles é uma mistura de caos e loucura, e tudo começou há 500 anos na ensolarada Espanha:

Diego Palafox de Zúñiga queria ser nobre e tudo que fez na vida foi com esse objetivo. Vendeu seu cavalo e comprou uma peruca. Aprendeu as melhores valsas de Viena e decorou os 10 poemas de Serranillas. Era garboso e mentiroso. Contava histórias de seus combates contra os mouros e como ele mesmo matou 30 em Granada. Falava sobre suas idas à corte de Aragão e impressionava qualquer nobre do interior espanhol. Dizia ser Duque de Peñaranda de Duero, um pequeno povoado que nem ducado era, mas quando se conta a mentira vinte vezes, parece ser verdade... cem vezes, torna-se um fato.

No começo do século XX, Don Alonzo de Palafox ainda era Duque, e as mentiras de seu tatatatatatatatataravô ajudaram a família a prosperar e enriquecer através dos séculos. E o que Don Alonzo fazia com esse dinheiro? Viajava e fazia festas. Vivia no seu navio, o "Bailarín de claqué de los siete mares", e onde houvesse um porto, era um lugar para realizar uma festa. Da cobertura do Metropolitan Life Tower em Nova York, ao salão de festas do Copacabana Palace, até um templo budista abandonado em Hong Kong.

Um destes portos foram as ilhas australianas de Whitsunday, onde viveu por dois anos. Muito tempo para ele, mas estava apaixonado por James Marston naquela época, o primogênito de uma rica família local. Namoraram e realizaram as primeiras festas LGBT que aquelas ilhas já viram. Foi um escândalo e os Marston tentaram de tudo para encerrar. E conseguiram. Alonzo foi embora e nunca mais voltou, deixando seu grande amor para trás.

A Guerra Civil Espanhola faria os Palafox perderem o título nobre e as terras. Tendo que fugir para não ser morto pelos anarquistas, Alonzo mudou para Londres. Lá, pobre, foi garçom, ator, açougueiro, limpador de chaminé e vendedor de ostras. Casou uma atriz de circo quando fez 45 anos, a mulher mais forte do mundo, Amanda Amazon, e tiveram trigêmeos três anos depois: Napoleon, Anatolion e Bordignon.

Quando os meninos eram adolescentes, um advogado encontrou Don Alonzo e disse que uma propriedade foi deixada de presente a ele após o falecimento do antigo amante, James. A propriedade era uma ilha inteira: a Hook Island.

Com promessas de uma nova vida, pegaram um navio e foram para a Austrália. Mas a ilha não tinha nada, era só coqueiros e areia. Sem dinheiro para voltar, ficaram por lá mesmo.
Don Alonzo e a esposa só viveriam ali por cerca de seis anos, então um dia, visitando a Grande Barreira de Corais, seu navio afundou e nunca mais foram vistos. E assim começa a história do trio de patriarcas dos Palafox, que sempre suspeitaram que não foi um simples acidente o que aconteceu com seus pais, e que ficaram bem de vida por motivos diferentes.

Os Patriarcas

Napoleon Palafox (1940), para ele os pais foram abduzidos por aliens. Desde criança Napoleon adorava criar histórias, e ficaria famoso pela sua maior criação: Anne Eagle, a detetive imortal e sua gata falante. O primeiro livro "Anne Eagle e o Caso do Vai e Volta" foi um grande sucesso, resultando em vários outros como "Anne Eagle e o morto que dançava" e "Anne Eagle e a Diaba da Tasmânia". Logo virou uma série de TV australiana que já está na sua 25º temporada. A personagem título já foi interpretada por 4 famosas atrizes australianas.
Muitos outros atores famosos da Austrália começaram na série Anne Eagle: Nicole Kidman interpretou a parceira-mirim Mary Canary na 12ª temporada e Hugh Jackman foi o vilão Bulcaneiro Bob na 16ª. Napoleon escreveu mais de 38 livros da detetive imortal com histórias que vão da Grécia Antiga até a Guerra do Iraque. Atualmente está empacado no seu último livro "Anne Eagle e o Bizzaro Homem de Barro". Hoje a família dele vive basicamente dos direitos autorais, que vão da produção da série até bonecos cabeçudinhos.

Como pessoa, é um homem de 75 anos que ainda prefere trabalhar numa máquina de escrever, fuma bastante e tem a voz grave e rouca. Foi um excelente pai (e provavelmente avô). Todos os seus filhos (e netos) são, de alguma forma, personagens de seus livros. Obviamente, Anne Eagle é baseada em sua esposa.

Anne Mary Palafox (1951), nasceu em Sidney e, quando cresceu, entrou para a Marinha Real Australiana, servindo na Guarda Costeira. Conheceu Napoleon quando ele tentava instalar uma antena de rádio num dos recifes da Grande Barreira de Coral. O homem queria captar os sinais dos ETs que pegaram o pai dele. A moça ia prendê-lo, mas Napoleon contou que já tinha visto várias luzes estranhas ali. Anne já tinha visto tais luzes e acreditava que ela própria tinha sido abduzida e possuía um chip na nuca. Amor à primeira vista. Casaram e a lua de mel foi em Nevada, para ver a Área 51.

Saiu da Marinha logo que os livros começaram a fazer sucesso. Ela é a principal administradora de todos os negócios relacionados aos livros. Foi ela quem negociou com a rede de televisão Network Ten para fazer a série, e ela que aprova cada material produzido com as imagens de Anne Eagle.

Apesar de ser mais centrada que o marido, as conversas deles são sempre muito malucas. Além deles serem ufólogos amadores, ela é praticante da fina arte de fazer origami com papel alumino e gosta principalmente de produzir chapéus.

Anatolion Palafox (1940), para ele os pais foram mortos pela ASIS (Australian Secret Intelligence Service). Anatolion sempre foi muito inteligente, daqueles que fazem qualquer conta de cabeça e usa palavras complicadas. Anatolion, no entanto, nunca foi para uma universidade. Ele queria criar coisas e criou muitas, mas a maioria delas pareciam inúteis, como a faca-colher, o caiaque havaiano à motor e o chinelo plataforma. Napoleon era a única pessoa no mundo que amava usar uma máquina de escrever com tinta de três cores. Porém, sua maior invenção e aquela que daria dinheiro para a família viver da patente foi o pogobol (em inglês o Lolo ball). O brinquedo fez sucesso nos anos 80 e foi quando finalmente Anatolion parou de viver da ajuda financeira dos irmãos.

Anatolion continua inventando coisas e o Farol onde vivem está lotado de invenções: tem uma televisão com tela que não embaça no banheiro; um alimentador automático de comida para os cachorros da família, o bulldog DaVince e o dálmata Tesla; e a cama auto refrescante.

Ele como pai e avô, adora chamar os parentes para testar suas invenções, e chama todos carinhosamente de "cobaias". Provavelmente algum filho já quebrou algum dedo, tomou choque ou quase foi afogado testando as invenções do pai.

Edith Palafox (1940), irmã de Carrie Palafox, é uma reconhecida astrofísica australiana, sendo uma revisadora da lei de Hubble-Humason, comprovando que existem efeitos gravídicos que afetam a velocidade das galáxias. Ela é doutora pela Universidade de Queensland, onde dava aulas até se aposentar, por isso seus filhos foram mais educados pelo pai, que ficava em casa com suas invenções, do que pela mãe, que ficava no continente durante a semana.

Mesmo aposentada, não deixou de trabalhar. Vive no computador trocando emails e até usa o skype para estar sempre conversando com estudantes. Às vezes é convidada para participar de alguma bancada de mestrado ou palestra na área. Tem um super telescópio profissional no Farol e fez questão que os filhos reconheçam as principais constelações, saibam os nomes das maiores crateras da lua e as datas das aparições dos cometas circulares.

Bordignon Palafox (1940), para ele os pais estão vivos numa ilha deserta. Nunca gostou de trabalhar ou fazer qualquer coisa. Ganhou uma boa grana depois de encontrar uma pérola gigante que pesava quase 10 quilos, num dia quando mergulhava por diversão. Vendeu a um empresário chinês pela bagatela de 155 milhões de dólares. A sorte sorriu ao seu favor e Bordignon nunca mais precisou trabalhar.

Vive apenas viajando e tem um pequeno iate que batizou de "Bailarín de claqué de los siete mares II" e transformou uma das praias da Hook Island em praia de nudismo. Tirando isso, ele não esbanja seu dinheiro porque não quer que acabe e tenha que trabalhar. Vive apenas do rendimento da grana que tem, mas isso foi o suficiente para mandar seus filhos para boas escolas e terem uma vida bem confortável.

Não existe, aliás, pai mais presente do que ele. Bordignon sempre esteve com os filhos na praia, brincando com fresbee e trabalhando juntos na sua organização de miniaturas de monumentos dos lugares que já visitou, como a Torre Eiffel e o Cristo Redentor. É só não atrapalhar seu soninho padrão - das 13h até às 15h que faz diariamente após o almoço -, para que ele seja uma pessoa bem humorada e querida.

Carrie Palafox (1940), irmã de Edith e, como ela, era um membro reconhecido da academia, mas na área da sociologia. Entretanto, após uma constatação sobre os bens de consumo, capitalismo e o livre mercado, resolveu abandonar tudo e foi viver tranquilamente com o marido. Passou o resto da vida se dedicando à trabalhos manuais que faz por diversão, de miçangas à apanhadores de sonho, mas ela não tem nada de hippie. Carrie vive sempre elegante e é aquela que anima para fazer a família viajar sempre que possível.

Ama roupas e sapatos - para ela e para os filhos - e faz questão que todos estejam sempre bem vestidos. Como Bordignon, economiza bastante, então tornou-se mestre em descobrir outlets, lojas de varejo e brechós para estar sempre bem arrumada, ao contrário do marido, que adora andar nu.

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Notas de construção da família e jogo

  1. A maior parte dos filhos e netos de cada um dos trigêmeos têm o mesmo estilo dos pais, segue o DNA e educação deles. Assim cada um deles tem um padrão:
    - Os herdeiros de Napoleon são os criativos e artistas.
    - Os herdeiros de Anatolion são os gênios mal compreendidos.
    - Os herdeiros de Bordignon são os bon vivant.

  2. Além disso, a excentricidade é algo comum à todos (arranjem hobbies diferentes, gostos particulares, manias estranhas, etc.)

  3. Todos eles possuem uma vida financeira razoável para serem classe média alta. Provavelmente os filhos vivem da grana direta dos pais, mas podem ter trabalhos próprios:
    - Os filhos de Napoleon têm a renda das séries da Anne Eagle (livros e televisiva). Um deles pode ser o organizador do FalconryCom, a maior convenção de fãs dos livros do pai.
    - Os filhos de Anatolion têm o dinheiro do pogobol e outras invenções menores que também estão no mercado, como o baralho impermeável e a caneca que muda de cor quando quente.
    - Os filhos de Bordignon não têm acesso a grana da venda da pérola, mas podem administrar o bar que fica na praia de nudismo e um pequeno hotel que montaram na ilha, o Cornucopia Hotel.

  4. Cada um dos patriarcas vive em um lugar diferente da Hook Island: Napoleon mora num bangalô no meio da ilha; Anatolion no farol; e Bordignon numa casa de praia.

  5. Provavelmente cada patriarca teve um filho ou dois, e esses podem ter tido um filho ou dois também. Além disso, existe probabilidades genéticas de terem mais gêmeos na família.

  6. Todos os filhos e netos de Napoleon têm nomes como os irmãos ou filhos de Napoleão Bonaparte (Lucien, Elisa, Louis, Pauline, Caroline e Jérôme ou Eugène, Stéphanie, Hortense, Napoleon, Francis, Joseph, Charles, Léon, Alexandre e Hélène).

  7. Todos os filhos e netos de Anatolion têm nomes de inventores e astrofísicos famosos.


Estrutura da família

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Filho 1 de Napoleon: Joseph Palafox (1979) [Kah]
Neto 1.1: Charles Marie Palafox (2009) [NPC]
Neto 1.2: François Joseph Palafox (2009) [NPC]

Filho 2 de Napoleon: Jérôme Palafox (1977) [NPC]
Nora 2: Margot Montell (1979) [NPC]
Neta 2: Hortense Palafox (1996) [Juh]

Filho 1 de Anatolion: Isaac Palafox (1983) [Liz]
Nora 1: Primrose Palafox (1985) [Efe]

Filho 2 de Anatolion: Nicholas Palafox (1991) [Diogo]
Nora/Genro 2:
NetX 2:

Filho 1 de Bordignon: Vicente Palafox (1963) [Mah]
Neto 1.1: Guillermo Palafox (1988) [Kah]
Neto 1.2: Alba Palafox (1992) [Heibel]

Filho 2 de Bordignon: Valentín Palafox (1965) [Heibel]
NetX 2.1: xxx Palafox (1985) [xxx]
Neto 2.2: Quince Palafox (1990) [Kah]
Neta 2.3: Peach Palafox (1994) [Kah]
Neta 2.4: Amora Palafox (1996) [Mah]
Neto 2.5: Kevin Palafox (2004) [NPC]

Ligações com outras famílias

Kane - Os três irmãos cresceram ouvindo um desejo do pai: retomar o Palafox Park, localizado na Hayman Island. Por isso tentam concretizar a vontade de Don Alonzo, mas sabe que Lucasta Kane tem outro interesse para o local. Essa briga faz com que os irmãos odeiem os Kane, o que pode influenciar na opinião dos filhos.

Cavendish - No passado os Cavendish foram donos da Hook Island, mas foi comprada num justo acordo comercial. Napoleon sempre contou aos filhos, netos e sobrinhos que os Cavendish eram piratas e, de repente, pode ter algum baú cheio de moedas de ouro enterrado ali, então fala para todos nas reuniões familiares: "Façam amizade com eles e descubram se na mansão deles tem algum mapa do tesouro".

De Groot - Merijn de Groot é um grande fã da praia de nudismo de Bordignon, indo sozinho, com as namoradas e até mesmo com os filhos. Por isso é provável que membros de ambas as famílias (ainda mais do lado de Bordignon) se conheçam e tenham amizades bem próximas, já que todos já se viram nus.

Bouwer - Se existe mais um padrão entre os padrões dos Palafox, é que todos são péssimos cozinheiros. Por isso há mais de 15 anos, todas as festas, ceias e banquetas que a família realiza são preparados pelos Bouwer. Por isso as duas famílias têm bastante contato. Os Bouwer viajam na véspera de Natal ou Páscoa para levar os pratos pré-prontos até a Hook Island para os Palafox.

Barone - Anne Mary Palafox nunca abandonou as amizades que tinha na Marinha e numa conversa com ex-colegas, ela descobriu que os Barone são criminosos discretos, que haviam suspeitas na Guarda Costeira e que estavam-nos vigiando em segredo. Anne Mary é a musa inspiradora de Anne Eagle justamente por ter um lado detetive, e resolveu fazer disso sua meta pessoal, podendo envolver um filho ou neto na suas investigações particulares.
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